Cerveja negra como o Petróleo, com adição de cacau e aveia. Seus 12% de teor alcoólico estão bem inseridos com notas aromáticas marcantes de café e chocolate meio amargo, proveniente dos maltes tostados e adição de cacau belga.
O sabor segue o aroma, e apresenta um amargor muito pronunciado para equilibrar as características do malte e do álcool. O corpo é muito denso e cremoso, o retrogosto prolongado e aquecedor é bastante marcante.
A receita da Petroleum foi desenvolvida em 2010, quando não existiam Imperial Stouts desse calibre no Brasil. A proposta era fazer algo novo que só chegava até o Brasil em livros de cerveja. Depois de provarem alguns exemplares que o Murilo, um dos sócios, trouxe da Europa na mala, os meninos da DUM montaram a receita que desejavam: algo forte e marcante, para aquecer o inverno curitibano.
Com a receita em mãos, eles foram para as panelas. Como exageraram um pouco na quantidade de malte para o tamanho do equipamento que tinham, foram necessárias 24 horas para fazer a primeira brassagem de Petroleum. Depois de dois meses fermentando e maturando, a cerveja pronta foi apresentada para outros cervejeiros curitibanos provarem. E foi unânime a aprovação. A Petroleum foi conquistando o paladar de todos, até chegar as mãos da família Wäls, que na época desejavam lançar uma cerveja preta. Assim, foi fechada uma parceria para iniciar a produção da Wals Petroleum, que já ganhou medalhas de ouro em diversos concursos pelo mundo.
Ingredientes: Água, malte de cevada, cevada torrada, aveia, cacau belga, lúpulo e fermento.
Harmonização: Por conta do seu caráter torrado, a Petroleum harmoniza muito bem com carnes fortes. Ela também se encaixa perfeitamente com sobremesas, principalmente as que levam sorvete de creme.
Sugestão de harmonização: coloque um pouco de sorvete de creme na boca, deixe derreter, e então dê um pequeno gole de Petroleum. A experiência é muito rica – você vai sentir gosto de um cappuccino e, depois de engolir, sua boca fica limpa, pedindo por mais!